PESQUISAS ELEITORAIS: NOVAS INVESTIDAS DE CONTROLE

Maurício Costa Romão

 O Blog do Magno Martins, na sua Coluna da segunda-feira (27/01), postou o seguinte texto:

“O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) quer proibir, através de projeto de lei, que institutos de pesquisas que trabalhem para governos ou partidos tenham contratos com meios de comunicação para divulgação de pesquisas eleitorais. O alvo são o Ibope e o Vox Populi”.

A questão de controle das pesquisas é recorrente: aparece no noticiário em todas as eleições majoritárias e há dezenas de projetos de lei no Congresso sobre o assunto.

Uns querem proibir a divulgação das pesquisas 15, 30, 45 dias antes do pleito, tolhendo o legítimo direito do público à informação e, na verdade, privilegiando apenas aqueles que podem pagar por ela e dela dispor da maneira que lhes aprouver.

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O CONTROLE DAS PESQUISAS ELEITORAIS (Parte III – Final)

 

Maurício Costa Romão

Parte III – Final

Como se disse antes, os projetos que intentam controlar a metodologia e/ou a divulgação das pesquisas, têm como pano de fundo a eventual capacidade de as pesquisas determinarem o resultado eleitoral. Este é um assunto deveras controverso.  Com efeito, a distinção entre apenas aferir a opinião pública e influenciar essa opinião é assunto não resolvido, teórica e empiricamente. 

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O “CONTROLE” DAS PESQUISAS ELEITORAIS (Parte II)

 

Maurício Costa Romão

Parte II 

Voltando à sugestão do deputado pernambucano:

“Pela proposta do deputado federal, as empresas que fazem levantamentos eleitorais poderão sofrer penalidades e mesmo fechar, ou serem suspensas, caso as suas análises não se confirmem. Como a margem de erro dos institutos historicamente é de 3%, o instituto que errar acima dos 7,5% (sic) estabelecidos como margem, seria proibido de registrar pesquisas na próxima eleição. Na eleição seguinte, caso os erros se mantivessem, seria definitivamente fechado. E os donos pagariam multas a serem arbitradas”. Apud Jamildo Melo, no mencionado post.

É oportuno recorrer a um exemplo da evidência empírica para mostrar que essa proposta de Sílvio Costa não deve ser aplicada no mundo das pesquisas.

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O “CONTROLE” DAS PESQUISAS ELEITORAIS (Parte I)

Maurício Costa Romão

Parte I

Após o primeiro turno da eleição deste ano, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirmou que o Congresso Nacional deve discutir a metodologia usada em pesquisas eleitorais para evitar que elas se transformem em “instrumentos de campanha”.

Recentemente, o blog de Jamildo Melo postou instigante matéria (Campo Minado”, 25/09/2012), em meio à qual transcreve trechos que embasam uma proposta de maior controle das pesquisas eleitorais, da lavra do nobre deputado federal Sílvio Costa, a ser apresentada à Câmara dos Deputados.

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COMENTÁRIOS À PROPOSTA DO DEP. SÍLVIO COSTA SOBRE A “INDÚSTRIA DAS PESQUISAS ELEITORAIS”

Maurício Costa Romão

Parte I

No seu mui visitado blog o jornalista Jamildo Melo postou instigante matéria (Campo Minado”, 25/09/2012), em meio à qual transcreve trechos que embasam uma proposta de maior controle das pesquisas eleitorais, da lavra do nobre deputado federal Sílvio Costa, a ser apresentada à Câmara dos Deputados.

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