Partidos políticos são pragmáticos. Fazem cálculos de quantos votos esperam obter na eleição e decidem se celebram aliança ou não. Se vislumbrarem vantagem eleitoral, sacramentam a união. Se não, não. Solidariedade política e afinidade filosófico-programática não contam, na maioria absoluta dos casos.
Foto de Fernando Silva publicada no Blog de Jamildo
Por Maurício Costa Romão
Todo partido que concorre aos pleitos proporcionais se defronta com duas alternativas: (a) disputar isoladamente ou (b) mediante celebração de alianças com outras agremiações. A opção será tomada em função dos resultados eleitorais que espera obter em cada caso.
Se o partido decidir-se por (a) é porque entende ter densidade de votos suficiente para ultrapassar o quociente eleitoral (QE) e eleger tantos parlamentares quantas vezes o seu quociente partidário (QP) permitir. Os eleitos serão os mais votados da agremiação.
Se a opção é por (b), o partido almeja beneficiar-se da agregação dos votos nominais e de legenda que a aliança pode propiciar, facilitando a transposição do QE e, eventualmente, fazendo mais parlamentares que a disputa isolada ensejaria. Os eleitos serão os de maior votação da aliança (não necessariamente os mais votados dos partidos).
Num e noutro caso trata-se de uma decisão de estratégia eleitoral do partido que precisa ser homologada em Convenção“no período de 10 a 30 de junho do ano em que se realizarem as eleições”. Admita-se, por hipótese, que a estratégia escolhida e aprovada pelos convencionais seja a do partido coligar-se.
SUPLENTE DE LUCIANA: RUBEM DIZ QUE É ELE; PCDOB TAMBÉM QUER
A indicação da deputada federal Luciana Santos(PCdoB) para ocupar o Ministério de Esportes, está provocando um desencontro de interpretação entre integrantes pernambucanos de seu partido e do PDT, sobre quem assumiria a sua vaga na Câmara federal. Lideranças estaduais do PCdoB estão entendendo que a vaga fica com o partido, mais precisamente para Nélson Pereira, mas os pedetistas pensam o contrário, certos de que o suplente da vez é o pedetista Paulo Rubem, que acaba de perder o mandato para o petebista José Augusto Maia.
O próprio Paulo Rubem, em entrevista a rádio do Recife hoje, garante que é ele quem irá para Brasília, caso o ministério seja mesmo o rumo de Luciana Santos. É o próprio Paulo Rubem quem argumenta em seu favor na disputa pela vaga: