NÃO, OBAMA, VOCÊ NÃO PODE

Clóvis Rossi

Folha de S.Paulo, 04/09/2012

Barack Hussein Obama seduziu a América e uma parte do mundo a partir um slogan (“Yes we can”) que é bobinho. Poder, tudo pode. O problema é fazer. Quatro anos depois, às vésperas de Obama ser de novo entronizado como candidato, vê-se que o presidente pôde pouco, ainda mais se se levar em conta o grau de expectativas que despertou, não só com a retórica sedutora, mas, principalmente, pelo fato de ser o primeiro negro a chegar à Casa Branca.

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A MÁQUINA DE TRITURAR GOVERNOS

Clóvis Rossi

Folha de S.Paulo, 22/11/2011

Agitação nos mercados torna Europa ingovernável, independentemente do partido dos políticos

Na antevéspera da votação, Mariano Rajoy, presidente eleito do governo espanhol, havia mendigado aos mercados que lhe dessem mais de meia hora de trégua, no pressuposto de que governos eleitos devem ser respeitados. Até concordo com o pressuposto, mas os mercados, ah, os mercados, não lhe deram nem um minutinho, nem um segundo sequer: a Bolsa de Madri caiu, e o risco-país da Espanha foi o que mais subiu ontem, outro dia de baderna nos mercados.

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POPULISMO VIVE, VIVA O POPULISMO?

Clóvis Rossi

Folha de S.Paulo, 16/08/2011

Cristina Fernández de Kirchner está virtualmente reeleita para um segundo mandato, o terceiro da família, embora faltem 70 dias para a votação. A constatação é inevitável ante o estranho modelo de primárias que o país adotou por lei, obrigatórias para todos, eleitores e candidatos, realizadas domingo. Nelas, a presidente obteve 50% dos votos, superando com alguma folga os 45% que dão a vitória no primeiro turno. É ilógico supor que esse resultado não se reproduza em outubro, salvo, claro, um cataclisma.

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