Por uma agenda oculta

 
 Claudio Weber Abramo, Folha de S.Paulo, 05/06/2010
 
Eleições deixaram de ser uma ocasião em que a comunidade designa representantes para perseguir alguma agenda significativa. Quase tudo se passa no imaginário. Quando não se trata disso, a tendência é que se discutam desimportâncias.

Diferentemente de outros países, no Brasil não se discute ideologia em eleições. Só o PSOL faz isso. No mais, quem se diz de esquerda não o é e quem é de direita afirma não sê-lo.

Assim é que ganham proeminência assuntos como a união civil entre homossexuais e o direito de aborto, os quais, por mais importantes que sejam para alguns públicos, a rigor dizem respeito ao plano privado.

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