“REVISTA ALGO MAIS” ENTREVISTA MAURÍCIO COSTA ROMÃO

 

ALGO MAIS: A eleição deste ano será bem diferente das anteriores, devido à pandemia. O que muda essencialmente?

MR: A característica principal desta eleição é que as campanhas dos candidatos vão acontecer com pouca presença física junto ao eleitorado. A campanha, digamos, analógica, passa a ser virtual e isso traz várias conseqüências:

A rua física se torna rua virtual, o comitê físico agora é remoto, os contatos pessoais de rua, próprios da tradicional campanha, passam a ser contatos de redes, e o bom cabo eleitoral agora é o que tem influência digital; os gastos de campanha com materiais físicos são destinados hoje aos meios digitais; a propaganda com panfletos, santinhos, etc., agora será divulgada com mensagens de vídeo e por aí vai. É uma mudança muito profunda em termos de eleição.

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AS ELEIÇÕES E OS PRAZOS DE CAMPANHA

Marcos Coimbra

30/05/2012

Mal foi dada a largada para as eleições municipais e recomeçaram as velhas batalhas em torno da “antecipação das campanhas”. É candidato se queixando de candidato, é procurador a propor punições, é juiz multando todo mundo. A guerra está declarada. Em São Paulo, onde muitos acham – sem razão – que se travará um embate eleitoral de importância capital para o país, os grandes partidos e os principais contendores volta e meia são cobrados. Seu pecado: desrespeitar os prazos oficiais de campanha.

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FINANCIAMENTO PÚBLICO

 

Marcos Coimbra

Existem alguns argumentos relevantes contra a adoção do financiamento público exclusivo para as campanhas eleitorais e muitos a favor. Está chegando a hora de decidir a respeito dele. É uma das principais ideias em debate no Congresso e entre especialistas em legislação eleitoral, desde quando as discussões sobre a reforma política se intensificaram a partir do início desta legislatura. Foi já aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado e está no anteprojeto de reforma elaborado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados.

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O BRIEFING DA CAMPANHA

Por Adriano Oliveira

O termo briefing é costumeiramente utilizado pelos publicitários. Raramente, estrategistas políticos utilizam o referido termo no cotidiano. Competidores não consideram o termo briefing e optam pelo senso comum ou por uma ideia advinda de um publicitário que se considera iluminado.O briefing é uma parte importante da campanha. Através dele, o estrategista político monta o discurso do candidato, o grande tema da campanha e o slogan do competidor. Com isto, a possibilidade do sucesso eleitoral do candidato que permite a construção de um briefing inteligente cresce.

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MARKETING POLÍTICO, ESTRATÉGIAS E CONJUNTURA

Por Adriano Oliveira – http://www.leiaja.com/

Infelizmente, pesquisas no âmbito do Marketing Político não fazem parte da agenda da Academia brasileira. Ao contrário do que ocorre nas variadas universidades americanas, o Marketing Político não é reconhecido no Brasil como um objeto cientifico. Portanto, não passível de análise científica. É impossível falar em Marketing Político sem considerar aspectos básicos que são abordados pela Ciência Política, quais sejam: ações individuais, escolhas, estratégias e visões de mundo.

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