REVENDO A COLIGAÇÃO MAJORITÁRIA

 

Maurício Costa Romão

São comuns nas eleições brasileiras para cargos executivos exemplos de alianças eleitorais compostas por vários partidos, chegando a duas dezenas em alguns casos, fenômeno que convida à reflexão sobre a pertinência desse modelo no país.

As motivações que embalam tais coligações de partidos são variadas. Para as agremiações líderes, que abrigam o postulante ao cargo, os ganhos vão desde a capilaridade quantitativa de votos à agregação de tempo de rádio e TV.

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MISTURA DE LETRAS!

Fonte: Dantas, H (2013). Cadernos Adenauer, xiv, nº 2, pp. 127-145.

Maurício Costa Romão

Em estudo recente o cientista político Humberto Dantas catalogou dados junto ao TSE sobre as alianças partidárias que se formaram em 2012 na eleição para prefeito nos 5.565 municípios brasileiros.

O quadro acima mostra o resultado do estudo para os 10 maiores partidos nacionais (no Brasil existem 32 partidos oficialmente registrados no TSE, embora apenas 21 tenham representação parlamentar na Câmara Federal).

Observe-se, de início, que nenhum cruzamento é inferior a mil cidades, o que significa que cada um dos partidos listados celebrou aliança com qualquer um dos outros nove em pelo menos 20% dos municípios, exceto em quatro casos (com um pouco menos de 20%): PT com o DEM, com o PSDB e com o PPS e este com o PR.

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ALIANÇA POLÍTICA OU OPORTUNISMO ELEITORAL?

Por Heloisa Helena
para o Acerto de Contas

O debate sobre as alterações da legislação eleitoral há décadas se arrasta moribundo no Congresso Nacional! Atribuem aos penduricalhos relacionados ao tema uma pomposa denominação de Reforma Política mesmo sabendo ao proclamá-la que definitivamente não a querem se de alguma forma as alterações propostas modificarem os reinos dos podres poderes já devidamente consolidados.

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