Blog DO INALDO SAMPAIO
Postado em 18 de fevereiro de 2014 por Inaldo Sampaio
O professor e matemático eleitoral Maurício Romão analisa, no artigo abaixo, a decisão do PSOL de lançar 70 candidatos a deputado estadual para tentar garantir a eleição do presidente regional do partido, Edilson Silva.
A propósito da nota no seu blog (17/02) sobre a estratégia do PSOL de lançar chapa com 70 candidatos para garantir a eleição do combativo Edilson Silva, permita-me adicionar alguns números para ilustrar sua interessante matéria.
A legislação eleitoral impõe restrição ao número de candidatos que cada partido pode lançar nas eleições proporcionais. Para deputado estadual o limite máximo é de 1,5 vezes o número de vagas no Parlamento. Como são 49 vagas em Pernambuco, o PSOL pode ter até 73 candidatos.
Se o partido quiser reeditar a aliança celebrada com o PCB em 2012 para a Câmara dos Vereadores, a coligação PSOL/PCB pode apresentar até 98 candidatos (no caso das coligações o número máximo de candidatos é o dobro do total de cadeiras do Legislativo, isso para a o conjunto da coligação).
Com o quociente eleitoral estimado em 96.231 votos válidos para deputado estadual na eleição deste ano, em Pernambuco, o grande desafio do PSOL vai ser ultrapassar essa barreira para eleger Edilson.
Se o partido sair sozinho e Edilson dobrar a votação conseguida em 2012, ainda assim precisará de 70 mil votos dos outros candidatos da sigla, algo como uma média de mil votos por candidato, o que não é simples.
Se a agremiação firmar aliança com o PCB (que obteve 4.167 votos em 2010, menos da metade dos 9.322 votos do PSOL naquela eleição), pode lançar mais candidatos, porém o grau de dificuldade de ultrapassar o quociente eleitoral permanece.
Na eleição de 2010, no Rio Grande do Sul, o PSOL disputou sozinho e conseguiu 179.578. A então deputada federal do partido, Luciana Genro, obteve 129.501 votos, nona maior votação do estado, porém não conseguiu reeleger-se, já que o partido não alcançou o quociente eleitoral de 198.882 votos.
Num misto de resignação e indignação a parlamentar deu o seguinte depoimento:
“Fiquei muito orgulhosa da votação que eu tive… Perdi ganhando. Mas isso é resultado de uma legislação equivocada, restritiva, draconiana, que prejudica os pequenos partidos. Se o PSOL tivesse feito alianças com qualquer partido, como acontece por aí, eu teria sido eleita…”
O PSOL adota política restritiva à junção com outras siglas, em razão de sua feição partidária mais ideológica. O preço dessa rigidez é, não raro, um bisonho desempenho eleitoral e a não eleição de líderes expressivos da agremiação.
O partido, todavia, por ser fiel às suas bandeiras programáticas, consegue se destacar nesse mosaico partidário nacional eivado de incoerências.
Por exemplo, PT e PSDB, dois partidos que se apresentam politicamente como sendo um a negação do outro se coligaram em 1.104 municípios brasileiros (cerca de 20% do total) em torno de uma mesma candidatura a prefeito em 2012!
Eu tinha vontade de me afilia no pt mais agora ja era porisso tou analizando o trabalho do canidato a dep Estadual silvanio morais de patos pb quem sabe nao a conpanho o psol sou um lidere comunitario e presidente da associacao de desenvolvimiento rural e comunitario de malhada de pedra 2em saojose do bonfim pb queria qué o Partido psol avisasse a silvanio qué queremos lhe conhecer e apoia ele nosso contato e 0838.8170.7338 vivo fala com manoel ferreira ( burrego) obrigado.