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Por Maurício Costa Romão
No dia 26 de abril do ano passado, há exatamente um ano, o dia para mim, familiares e amigos era de muita alegria. Estava lançando, simultaneamente, um livro e um blog, numa bela e inesquecível festa de confraternização.
Dentre as presenças fraternas estava lá, prestigiando o amigo que muito o admirava, o nosso querido Mendonção, sempre carinhoso, alegre e espirituoso.
Quis o destino que no dia do primeiro aniversário desse evento, 26 de abril de 2011, o nosso Mendonção fosse sepultado em Belo Jardim, cidade que ele tanto decantava.
A Baraúna do Agreste, como era carinhosamente chamado por muitos, simbolizando sua fortaleza moral e retidão política, parte para outra morada, deixando aqui entre nós, familiares, amigos e seguidores, um imenso vazio, uma saudade dolorosa.
Vai fazer muita falta. Vê-se nas pessoas a enorme e triste repercussão de sua ausência, retratada nos velórios do Recife e de Belo Jardim, mostrada com grande destaque nos meios de comunicação. É tocante o sentimento de pesar e emoção naqueles que lhe prestaram justa e derradeira homenagem presencial.
Os depoimentos de pessoas amigas sobre a partida de Mendonção, das mais simples às autoridades, dos correligionários aos adversários políticos, não preenchem o vazio de sua ausência, certamente, mas servem como um bálsamo para a sentida família, confortam e amenizam a dor, posto que as referências a ele serão lembradas sobretudo pela recorrência de algumas palavras que espelhavam bem a sua magnânima pessoa: caráter, moral, retidão, generosidade, conciliação, lealdade, abnegação, carinho, família, firmeza, valor, fidelidade, lado, princípio, união, alegria, sedução, solidariedade, verdade, afirmação, amor, coragem, correção, entre outras.
Vá em paz, amigo, levando o meu saudoso abraço.
Maurício