Censo 2010
TOTALIZAÇÃO FINAL DO CENSO 2010 E O Nº DE DEPUTADOS EM PERNAMBUCO
09/12/2010Por Maurício Costa Romão
Admita-se que no ano anterior à próxima eleição proporcional, 2013, no caso, o TSE edite novamente normas modificativas das bancadas federais dos estados. Em assim sendo, como ficaria o quantitativo de Pernambuco?
Pelos dados preliminares do Censo Demográfico de 2010, o estado perderia 2 deputados federais e dois estaduais (um deputado federal equivale a um estadual nos estados que têm mais de 12 parlamentares federais, que é o caso de Pernambuco cuja bancada é de 25). Todavia, com a totalização final dos dados do Censo divulgada recentemente, há perspectiva de o estado perder apenas um deputado federal e outro estadual.
Neste último decênio, já usando os dados definitivos do novo Censo, as taxas médias geométricas de crescimento anual do Brasil e de Pernambuco foram 1,17% e 1,06%, respectivamente.
Supondo que essas taxas se mantenham as mesmas no próximo triênio, as populações do país e do estado alcançariam, em 2013, 197,5 milhões e 9,1 milhões, em respectivo. Assim, o quociente populacional do país, fator que serve de proporcionalidade para calcular a quantidade de parlamentares federais dos estados, atingiria 385,0 mil habitantes por deputado federal.
Aplicando esse quociente em Pernambuco, obtém-se o número de 23,579 parlamentares federais, quer dizer, 24, arredondando para cima.
A prevalecerem esses números, a representação parlamentar pernambucana, na próxima legislatura, ficaria com 24 deputados federais e 48 estaduais.
DADOS DO CENSO 2010 MOSTRAM O BOM MOMENTO DA DEMOGRAFIA BRASILEIRA
05/12/2010José Eustáquio Diniz Alves
Especial para a Folha de S.Paulo, em 04/11/2010
O Censo 2010 contabilizou 190.732.694 habitantes no Brasil em 1º de agosto. Em uma década, o número de brasileiros cresceu 20,8 milhões. Parece muito, mas o aumento anual foi de apenas 1,2% ao ano.
Em 1950, éramos 52 milhões e passamos para 70 milhões em 1960 -crescimento de 35% na década, ou 3% ao ano. Naquele ritmo, seríamos 307 milhões em 2010.A redução do número de nascidos vivos, mesmo em um quadro de aumento da esperança de vida, explica o ritmo do menor crescimento.
A queda da fecundidade tem provocado duas mudanças positivas na estrutura etária brasileira.
Em primeiro lugar, tem possibilitado a redução do número absoluto e relativo de crianças e jovens em idade escolar, favorecendo as políticas de universalização de creches e educação infantil, além de facilitar os investimentos na melhoria da qualidade do ensino.
Sobre o autor
Maurício Costa Romão é Master e Ph.D. em economia pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, sendo autor de livros e de publicações em periódicos nacionais e internacionais...
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